Viver é fazer escolhas. Governar também. A presidente Dilma Roussef (PT), por exemplo, escolheu autorizar o financiamento de 682 milhões de dólares para o tal porto de Mariel, novo orgulho dos cubanos. Em contrapartida, ao dizer “si” para Cuba, Dilma teve que dizer “pero no mucho” para outros portos brasileiros, entre eles o nosso tão combativo Porto de Cabedelo. Pois esse foi exatamente o destaque dado pelo jornal Correio Braziliense, o primeiro que chega na mesa dos poderosos em Brasília. Veiculada recentemente, a reportagem destacou a demora para liberação de investimentos para melhoria e modernização esperados desde 2011 pelo Porto de Cabedelo. O valor dos recursos esperados representa 50% do total destinado aos cubanos. “Enquanto US$ 682 milhões da instituição pública de fomento ancoraram em um ponto do litoral da ilha caribenha governada pela ditadura dos irmãos Castros, nenhum centavo do Orçamento federal aportou, até agora, no mais oriental porto das Américas, que tem apresentado as maiores taxas anuais de crescimento”, diz trecho da matéria.
E depois pedem que não percamos a ternura.
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